Olá meus queridos,
Hoje não seguimos a programação, visto que vocês estavam muito ansiosos para tirar dúvidas e realizar atividades em atraso.
Mostrei o planejamento detalhado das aulas, cujo arquivo deixei em nosso Grupo do Google.
Procurei explorar o Grupo e o Blogger, tirando as dúvidas.
Ajudei algumas pessoas a colocarem gifs animados (desenhos em movimento) os blogs, ficam muito bonitos!!
É só procurar no Google os sites de gifs animados, clicar em cima do gif desejado e salvá-lo, depois ir no blogger e inserir o arquivo de imagem.
Tarefa:
Escrever em seu blog um resumo bem objetivo, (em forma de tópicos) sobre o texto "Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias Audiovisuais e Telemáticas" e também uma observação sua a respeito do texto, relacionando com sua vida pessoal, profissional e acadêmica.
bjs
quinta-feira, 24 de abril de 2008
quinta-feira, 10 de abril de 2008
8ª AULA - 10 DE ABRIL
Devolutiva dos Mapas Conceituais
Os mapas conceituais elaborados pelos alunos será devolvido com as devidas observações.
O mapa conceitual deverá ser refeito, tendo por base as orientações da devolutiva e também os textos lidos e discutidos em aula.
Os dois mapas conceituais (o inicial e o refeito, deverão ser entregues à professora no portfólio, no dia 15 de maio).
"Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias Audiovisuais e Telemáticas"
Para nos dar mais elementos para a reflexão a respeito do assunto vamos:
- assistir a um trechinho do filme Tempos Modernos, com Charles Chaplin
- observar algumas fotos de linha de produção de automóveis em diferentes épocas
- apreciar a obra Brincadeiras Infantis, de Pieter Bruegel, do século XVI
- observar a foto de uma escola nos anos de 1940
- assistir a um trechinho do filme The Wall, com Pink Floyd
- escutar a música Família, com os Titãs
- e observar algumas fotos atuais...
Será que filmes, fotos, obras de Arte e músicas nos ajudam compreender situações histórico-sociais que tragam elementos para nossa discussão sobre Ensino e Aprendizagem Inovadores com Tecnologias Audiovisuais e Telemáticas?
Conversa sobre o filme "O Sorriso de Monalisa".
Projeto de utilização de filme em situação de ensino e aprendizagem
- em grupos de 4 a 5 pessoas
- baseada na proposta de utilização de vídeo em sala de aula do texto do Moran
- escolher um filme para ser utilizado em situação de ensino e aprendizagem com alunos (enviar mensagem ao grupo com o nome do filme escolhido, a fim de que cada grupo trabalhe com um filme diferente)
- elaboração dos 6 passos do filme, sendo que as considerações finais serão a proposta de utilização do filme em aula (há texto com orientação sobre formatação dos 6 passos disponível na copiadora)
- elaboração de apresentação em Power Point sobre o Projeto
- apresentação do Projeto à turma e à professora
Diário de Aprendizagem no blog
segunda-feira, 7 de abril de 2008
Unificação do Blog e do Grupo
Olá, queridos alunos,
Por conta da divisão da sala do 2º Pedagogia Noturno, resolvi deixar um único grupo e um único blog para ambas as turmas.
Sendo assim, a partir de agora todos acessarão o grupo: fasbpednot2008
http://groups.google.com.br/group/fasbpednot2008
Peço a gentileza de acessarem o Grupo para verificarem se estão cadastrados e com o perfil preenchido com o endereço de seu blog ;-)
O endereço de nosso blog é: http://fasbpednot2008.blogspot.com
Agradeço a compreensão,
Por conta da divisão da sala do 2º Pedagogia Noturno, resolvi deixar um único grupo e um único blog para ambas as turmas.
Sendo assim, a partir de agora todos acessarão o grupo: fasbpednot2008
http://groups.google.com.br/group/fasbpednot2008
Peço a gentileza de acessarem o Grupo para verificarem se estão cadastrados e com o perfil preenchido com o endereço de seu blog ;-)
O endereço de nosso blog é: http://fasbpednot2008.blogspot.com
Agradeço a compreensão,
27 de março - 7º AULA
Olá, pessoal,
Surpresa!!
A aula foi um pouco diferente hoje, não é?!
Fomos para o auditório assistir ao filme "O Sorriso de Monalisa", com direito a pipoca e tudo ;-)
Este filme foi selecionado para ser apresentado a vocês por vários motivos e será discutido também nas aulas de Arte, Ética e Prática de Ensino.
Nas aulas de Tecnologia vamos procurar analisar como um professor pode tornar sua aula significativa e ir além dos conteúdos curriculares, trazendo para as aulas elementos importantes com relação ao contexto vivido pelos alunos.
Surpresa!!
A aula foi um pouco diferente hoje, não é?!
Fomos para o auditório assistir ao filme "O Sorriso de Monalisa", com direito a pipoca e tudo ;-)
Este filme foi selecionado para ser apresentado a vocês por vários motivos e será discutido também nas aulas de Arte, Ética e Prática de Ensino.
Nas aulas de Tecnologia vamos procurar analisar como um professor pode tornar sua aula significativa e ir além dos conteúdos curriculares, trazendo para as aulas elementos importantes com relação ao contexto vivido pelos alunos.
Vamos relacionar o filme também com o texto do Prof Moran no que diz respeito:
- aos desafios de ensinar e educar com qualidade
- as dificuldades para mudar na educação
- caminhos que facilitam a aprendizagem
- conhecimento pela comunicação e pela interiorização
- o docente como orientador/mediador de aprendizagem
- as propostas de utilização da televisão e do vídeo na educação escolar.
Não esqueçam de fazer o diário de aprendizagem de hoje no blog, ok?
Para a próxima aula, postar em seu blog:
- Identificação do filme: nome, ano, produção, direção, roteiro, elenco...
- Ampliação contextual do filme;
- O que o filme te fez sentir:
- Imagem que ficou em sua mente;
- Uma frase retirada do filme;
- Relação do filme com as questões acima sobre o texto do Prof. Moran.
O Sorriso de Monalisa - referências
O Sorriso de Monalisa - A Arte

As obras de arte que apareceram, constituem não só um maravilhoso recorte da História da Arte humana como propõem, sozinhas, a discussão inteira que o filme traz sobre o papel da mulher e do homem na sociedade.
Vale a pena percorrer as obras citadas, desde a primeira, observada por Katherine, com prazer, no trem que a traz a Wellesley. De maneira invertida, Katherine olha, ou é olhada, por “Les Demoiselles d´Avignon”, de Picasso, uma das mais importantes obras do que se chamaria Arte Moderna. Trata-se de mulheres em um bordel, em posições sedutoras, mas pintadas de forma plana e não com linhas arredondadas, como é o clássico corpo feminino. O espaço entre as linhas é branco, como se fosse um vidro cortado, necessitando do nosso olhar para se mostrar inteiro. O resultado é que elas nos olham e nos solicitam um posicionamento. Katherine as olha e terá que se posicionar durante o enredo do filme, sobre questões centrais do papel feminino.

A arte do século XX será marcada por obras que exigem não a contemplação mas a resposta, o tomar partido, para que a imagem se complete, participando de sua criação.
O primitivismo das formas dos rostos tem duplo sentido: duas das figuras mostram relação com a escultura negra e as outras com a ibérica, confrontando-nos com o sentido totêmico que Picasso coloca em suas obras, quase que se referindo a um ritual, a um culto, a um aspecto selvagem. Esta dualidade tem raízes culturais profundas e nos comove e demanda a todos.
Dos anos 50 em diante, o ser humano seria mais e mais levado a se conscientizar do que ocorre no planeta, na sociedade e consigo próprio, tendo que criar suas próprias referências pessoais e progressivamente descobrir que o sistema é um constructo alienado de seu eu interior, com quem se precisa lidar mas que não nos deve dominar, intimamente. A arte moderna é a própria expressão deste crescimento à força.


O Bisão Ferido, achado em Altamira, na Espanha, e considerado como de 15 mil anos AC é a primeira obra que Katherine apresenta a suas alunas.O roteiro deste filme, embora interessante do ponto de vista de pesquisa, não abre para uma leitura mais ampla das obras de arte, até porque não é o seu propósito.
Buscando se firmar com as garotas que a colocaram em posição desagradável na 1ª aula, Katherine propõe a discussão sobre uma obra inusitada, que não constava na apostila do Dr Staunton: Carcaça, de Chaim Soutine.
Soutine nasceu em 1894 e é considerado o mais dinâmico representante do expressionismo. Morreria em 1943, ou seja, 10 anos antes do momento retratado no filme (1953).
As alunas perdem a referência inicialmente pois não se trata de um artista clássico, integrante da cultura considerada “correta” para aquele estamento social. No entanto, instadas a analisar a obra, encontram aspectos novos: agressividade, erotismo...
Procurando defender a cultura tradicional que consideram correta, afirmam que é impraticável comparar os quadros de Rembrandt a quadros de parede.
Interessante diálogo pois Soutine foi bastante influenciado por Rembrandt e é deste último um quadro - Carcass of Beef (também chamada de Flayed Ox), datado de 1655, que traduz o mesmo tema da Carcaça, de Soutine.
As garotas não alcançam esta comparação mas valeria a pena faze-la. A obra de Rembrandt lembra a força da vida enquanto a de Soutine, que era um admirador de Rembrandt, traduz o desespero pela falta de sentido que vê na vida.
Nascido em 1606, Rembrandt era um mestre da luz e da sombra. Soutine é um representante da Arte Moderna e, portanto, não é considerado “cultura” para o grupo social de referência no filme.

Jackson Pollock é a outra referência de Arte Moderna que o filme evoca.
Katherine leva as alunas para ver sua obra – Greyed Rainbow – finalizada 3 anos antes de sua morte prematura por um acidente de carro. O movimento, a textura, o jogo de cores e formas do quadro é capturado por uma câmera que se aproxima, investigativa, da obra, aceitando o convite de Katherine: “simplesmente olhe”. Não é exigida das garotas nenhuma palavra, nenhuma análise, nenhuma perfomance: simplesmente são convocadas ao prazer de admirar e olhar atentamente uma obra de arte inovadora, como a de Pollock, que traz o inconsciente à tona.
O mundo feminino clássico é retratado neste filme pela profusão de detalhes na decoração, pelo figurino, pelas flores – recorrentes na decoração e até mesmo no presente que as garotas oferecem a Katherine, pelos chapéus, pelos tules e véus, pelo romance, pela música – Mona Lisa, de Nat King Cole, enfim, por inúmeros sinais.
Mas que mundo feminino é este? A maior parte dos símbolos traduz o feminino conduzido pelo social, o feminino que o sistema permite.
A arte moderna, representada por Picasso, trará um feminino mais interno, mais primitivo, quase que requerendo a recriação para de novo se encontrar.
A cena do trem, mostrando Demoiselles d´Avignon, abre esta possibilidade. O filme não chega a este resgate. Ele simplesmente registra as angústias do feminino contestado, inquirido, pressionado ao crescimento e ao autoconhecimento. Mas depois se fecha e não permite mais abertura.
Seria importante sublinhar a tensão proposta, mais do que reconhecer o feminino “encaixotado” que o sistema oferece. O caminho da arte é talvez o mais seguro neste filme pois, de maneira sutil, sensível, vai trazendo à tona temas tão relevantes para a questão do gênero feminino que, se fossem tratados de forma polêmica, não atingiriam ponto nenhum, de tão escondidos e submissos que estavam à ordem vigente.
Katherine traz às alunas uma interessante discussão sobre a obra de Van Gogh, que sofreu preconceito e desprezo por não ajustar a sua obra com os padrões da época e que não conseguiu vender um único quadro enquanto vivo. E sobre "caixas" com reproduções da obra Doze girassóis numa jarra para serem coloridas seguindo um sistema de números, que eram vendidas na época.
Katherine leva as alunas para ver sua obra – Greyed Rainbow – finalizada 3 anos antes de sua morte prematura por um acidente de carro. O movimento, a textura, o jogo de cores e formas do quadro é capturado por uma câmera que se aproxima, investigativa, da obra, aceitando o convite de Katherine: “simplesmente olhe”. Não é exigida das garotas nenhuma palavra, nenhuma análise, nenhuma perfomance: simplesmente são convocadas ao prazer de admirar e olhar atentamente uma obra de arte inovadora, como a de Pollock, que traz o inconsciente à tona.
O mundo feminino clássico é retratado neste filme pela profusão de detalhes na decoração, pelo figurino, pelas flores – recorrentes na decoração e até mesmo no presente que as garotas oferecem a Katherine, pelos chapéus, pelos tules e véus, pelo romance, pela música – Mona Lisa, de Nat King Cole, enfim, por inúmeros sinais.
Mas que mundo feminino é este? A maior parte dos símbolos traduz o feminino conduzido pelo social, o feminino que o sistema permite.
A arte moderna, representada por Picasso, trará um feminino mais interno, mais primitivo, quase que requerendo a recriação para de novo se encontrar.
A cena do trem, mostrando Demoiselles d´Avignon, abre esta possibilidade. O filme não chega a este resgate. Ele simplesmente registra as angústias do feminino contestado, inquirido, pressionado ao crescimento e ao autoconhecimento. Mas depois se fecha e não permite mais abertura.
Seria importante sublinhar a tensão proposta, mais do que reconhecer o feminino “encaixotado” que o sistema oferece. O caminho da arte é talvez o mais seguro neste filme pois, de maneira sutil, sensível, vai trazendo à tona temas tão relevantes para a questão do gênero feminino que, se fossem tratados de forma polêmica, não atingiriam ponto nenhum, de tão escondidos e submissos que estavam à ordem vigente.
Katherine traz às alunas uma interessante discussão sobre a obra de Van Gogh, que sofreu preconceito e desprezo por não ajustar a sua obra com os padrões da época e que não conseguiu vender um único quadro enquanto vivo. E sobre "caixas" com reproduções da obra Doze girassóis numa jarra para serem coloridas seguindo um sistema de números, que eram vendidas na época.
O Sorriso de Monalisa - personagens

Este é um filme sobre mulheres.
Quase toda a história se constrói sobre quatro alunas - Betty (Kirsten Dunst), culta, crítica e defensora determinada dos valores de Wellesley, sua melhor amiga Joan (Julia Stiles), a rebelde e liberal Giselle (Maggie Gyllenhaal), e a tímida e insegura Connie (Ginnifer Goodwin) que depende da aprovação masculina para se sentir bela.
Personagem paralelo, porém relevante, Marcia Gay Harden como Nancy Abbey, é a professora de fala, elocução e postura, que parece estar sempre representando, como se estivesse em permanente prática de sua própria aula.
Personagem paralelo, porém relevante, Marcia Gay Harden como Nancy Abbey, é a professora de fala, elocução e postura, que parece estar sempre representando, como se estivesse em permanente prática de sua própria aula.
Nancy Abbey sintetiza o papel social da mulher da época. Solteira, conta uma história complicada de um amor impossível, até que se verifica ser uma mentira e ter sido ela abandonada pelo amado. No entanto, ela vive esta simulação de forma plena, como se fosse uma personagem, socialmente adaptada e perfeita.
Ao conhecer Katherine, faz referência à vida com seus pais: “Você vai conhecer os meus pais quando vierem me visitar..”, preocupada sempre em parecer uma figura perfeita do ponto de vista dos valores sociais.
Ao conhecer Katherine, faz referência à vida com seus pais: “Você vai conhecer os meus pais quando vierem me visitar..”, preocupada sempre em parecer uma figura perfeita do ponto de vista dos valores sociais.
Quando seu personagem cai por terra, mostra-se uma mulher sensível, sem rumo, sem sentido para a sua vida presente. Junto com ela, cai seu sorriso empostado permanentemente.
Também forte é a personagem de Juliet Stevenson como Amanda Armstrong, enfermeira homossexual, que distribui contraceptivos em uma época onde isso ainda era ilegal. Protagonizando dois temas tabus – homossexualismo e controle de natalidade – ela é firme, objetiva e está em permanente estado de alerta, mesmo assim não antecipando um dos editoriais de Beth, que levará à sua demissão. A ação de Amanda traz à tona um tema excruciante da época, a pílula.
Joan Brandwyn (Julia Stiles) é o pivô da oposição que se forma entre Katherine e Betty. No entanto, ela consegue sair da posição, e tomar sua própria decisão em função do amor e da escolha da vida conjugal, vivida como parceria, abrindo mão de sua carreira. Momentaneamente ou não, o importante é que faz uma escolha e, nela, é livre.
Joan Brandwyn (Julia Stiles) é o pivô da oposição que se forma entre Katherine e Betty. No entanto, ela consegue sair da posição, e tomar sua própria decisão em função do amor e da escolha da vida conjugal, vivida como parceria, abrindo mão de sua carreira. Momentaneamente ou não, o importante é que faz uma escolha e, nela, é livre.
Betty Warren (Kirsten Dunst), por sua vez, tomou o caminho do casamento, por força de pressão social e acaba por constatar que ele não é garantia de felicidade e nem de segurança social. Seu mundo desmorona quando descobre que o marido a trai mas, no processo, ela se retoma e se abre para tomar suas próprias decisões, na medida de sua coragem e da afetividade que vai progressivamente vivendo e descobrindo em si mesma.
Outra aluna, Connie, protagoniza o drama da garota que não se acha bonita mas que acaba iniciando um romance com Charlie, primo de Betty.
Outra aluna, Connie, protagoniza o drama da garota que não se acha bonita mas que acaba iniciando um romance com Charlie, primo de Betty.
Giselle é uma personagem forte no filme, tendo uma vida liberal e se apaixonando por homens mais velhos, especialmente Bill Dunbar, o professor de italiano que é conhecido por ter relacionamentos com as alunas. Apesar de aparentar ser construída como um caráter discutível, Giselle, ao final, abrirá a possibilidade de uma leitura mais aberta do que Katherine propõe como independência de pensamento. Ela admira Katherine e ama Bill Dunbar, embora tenha que lidar com a sua preferência por Katherine.
Os personagens masculinos são planos e previsíveis. Charlie é o único que surge como um jovem autêntico. Os demais são fechados, previsíveis e sem nenhuma densidade. Bill Dunbar, ao final, compõe uma cena forte com Katherine mostrando que ela também não consegue ser tudo que preconiza.
Os personagens masculinos são planos e previsíveis. Charlie é o único que surge como um jovem autêntico. Os demais são fechados, previsíveis e sem nenhuma densidade. Bill Dunbar, ao final, compõe uma cena forte com Katherine mostrando que ela também não consegue ser tudo que preconiza.
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