
Alguns sugerem que a obra seria um autoretrato de Leonardo. Outros que se trataria de Isabella de Aragão, e que estaria triste porque seu marido era impotente, alcoólatra e batia nela frequentemente.
É descrita como a mais infeliz esposa do mundo. Todas estas teorias são interessantes quando resgatadas pelo enredo com o tema da esposa que não é feliz apesar de aparentar ser, ou do papel da mulher, enquanto ressonância da vida do marido, sem identidade própria.
A própria Katherine, por sua vez, tem um sorriso calmo e terno, não demonstrando emoções beligerantes ou amargas, mesmo quando colocada em situações de conflito, embora Julia Roberts tenha uma alegria própria e um sorriso singular que dificilmente parecerá triste. Em cenas em que ela está plena, sozinha, mostra uma vitalidade interior, uma força decorrente de uma vida em que busca a arte, o desenvolvimento, o questionamento, como forma de se autorealizar, bem distinto do ideal proposto para as alunas de Wellesley, com suas vidas já organizadas e estruturadas sobre determinados esquemas prontos.
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